Pneumonia
[Atualização © 2000]
Introdução
Diagnóstico clínico
Diagnóstico radiológico
Aspirado de secreção das vias aéreas
Aspirado traqueal
Broncoscopia das vias aéreas inferiores
Limitações da broncoscopia
Métodos não broncoscópicos para coleta de secreções
Realização de métodos não broncoscópicos por profissionais não médicos
Limitações dos exames não broncoscópicos
Realização de exames seriados
Diagnóstico histológico
Efeitos da administração prévia de antibióticos
Recomendações
Figura 1: Fluxograma para conduta em pacientes com suspeita de VAP
Referências bibliográficas
Introdução
A pneumonia é a principal causa de morte dentre as infecções hospitalares. Sua prevalência em Unidades de Cuidados Intensivos é 10 a 65% e sua letalidade, 13 a 55%. Quando associada à ventilação mecânica, habitualmente desenvolve-se após 48 horas da sua instalação. É um importante fator independente de mortalidade para os doentes graves, porém novas estratégias para sua prevenção podem resultar em melhor prognóstico. Apresentamos uma revisão atualizada do seu quadro clínico e diagnóstico.
TOPO
Diagnóstico clínico
Suspeita-se de pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP) quando um paciente sob este procedimento desenvolve um novo ou progressivo infiltrado pulmonar associado à febre, leucocitose e secreção traqueo-brônquica purulenta. [1] Porém, existem causas não infecciosas destes sintomas, podendo confundir o diagnóstico. Dentre estas causas, destacamos:
Aspiração química sem infecção
Atelectasia
Embolia pulmonar
Síndrome de angústia respiratória aguda (ARDS)
Hemorragia pulmonar
Contusão pulmonar
Infiltração tumoral
Pneumonite por radiação
Reação medicamentosa
Vários estudos demonstraram as limitações de se usar exclusivamente parâmetros clínicos para estabelecer o