Pneumatica
Almeida Garrett
Por Ricardo Malheiro e Rafael Xavier
Fevereiro de 2011
A Vida De Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 na rua do Calvário, em pleno centro da cidade do Porto. Foi viver para os Açores quando era ainda um adolescente devido às invasões francesas de Napoleão em Portugal e onde começou a ser ensinado pelo seu tio D. Alexandre.
Antes de ter participado na revolução liberal de 1820 e se ter retirado para o exilio em Inglaterra em 1823, casou-se com uma jovem de 14 anos chamada Luisa Midosi em 1822, mas foi apenas em Inglaterra que teve pela primeira vez contacto com o Romantismo através da descoberta de Shakespeare e Walter Scott entre outros autores e das visitas a variados monumentos do país. Acabou por partir para França em 1824 e nessa viagem escreveu “Camões” (1825) e “Dona Branca” (1826), obras essas muito importantes por serem as primeiras da literatura romântica no nosso país. Nos anos 20 e 30 Garrett foi um homem de muitos amores e principe dos salões, separando-se de Midosi e passando a ter como companheira em união de facto D. Adelaide Pastor até morte da mesma em 1841. Destinguiu-se cá em Portugal nas décadas de 30 e 40 como um dos maiores oradores nacionais e exerceu variados cargos politicos. Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, tomou parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833 e teve a iniciativa de criar o Conservatório de Arte Dramática, a Inspecção Geral dos Teatros, o Panteão Nacional e o Teatro Nacional D. Maria II. Garrett procurou aproximar a arte dramática produzida em Portugal da que já era produzida no estrangeiro e renovar. Em 1846 apaixona-se por Rosa Montufar Infante, uma mulher casada, que inspira Garrett nos seus poemas românticos “Folhas Caídas”.
Foi chamado em 1826 a regressar à patria com os ultimos emigrados,