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Uberaba foi o primeiro município de Minas Gerais e um dos primeiros em todo o Brasil a assinar contratos do programa "Minha Casa Minha Vida"2. Inicialmente, o número de moradias contratadas para cada cidade não poderia exceder a 20% do deficit habitacional calculado pela Fundação João Pinheiro. Contudo, ainda na primeira etapa do programa, com a liberação da ampliação desse percentual pelo Governo Federal, o poder público em Uberaba contratou um total de moradias correspondente a 40% do deficit habitacional3, visando atender à população com renda familiar de até três salários mínimos.
De acordo com o presidente da empresa responsável pela implementação da política habitacional no âmbito do município (Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande – Cohagra4), em discurso realizado no dia 17 de janeiro de 2012, no evento de entrega das chaves de 180 residências do PMCMV: "Uberaba vem sendo alvo de visitas, reportagens e estudos por conta da performance no setor habitacional". Como exemplo da projeção da cidade, ele citou a reportagem de um jornal francês sobre o programa habitacional brasileiro, que escolheu Uberaba como a cidade brasileira, à época, com o melhor desempenho no setor habitacional. Também relatou uma homenagem do Sindicato dos Corretores de Minas Gerais recebida pela Cohagra, como "Parceiro do Mercado Imobiliário", pois a atuação do órgão teria aquecido esse mercado na cidade.
Para o gerente regional de habitação da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal (Regional de Uberlândia), em entrevista concedida no mesmo dia do evento, o sucesso da construção de empreendimentos do PMCMV em Uberaba se deve, sobretudo, a quatro fatores básicos. O primeiro é o perfil de empreendedorismo dos empresários da região. Como o SINDUSCON (Sindicato da Indústria da Construção Civil) em Uberaba é muito atuante, sua região de influência conta com vários empresários empreendedores que, desde