Plágio
O plágio não é algo simples e fácil de identificar, principalmente no universo acadêmico, contudo o plágio não tem nada a ver com a citação bem intencionada e referenciada a autores, com o uso de uma dissertação ou tese como ponto de partida para a construção de uma nova teoria, com a influência inspiradora de um músico, artista plástico ou coreógrafo (...) o limiar entre o inocente uso das fontes e a cópia maliciosa é bem estreito, dando margem ao crime e a múltiplas situações de conflito (PUC, 2014).
Para Vasconcelos (2007) muito embora o plágio possa existir sob várias formas, todos os tipos se resumem na mesma prática: na posse de idéias ou palavras de outra pessoa e até mesmo na utilização das idéias do outro, mesmo que com suas próprias palavras sem citação pode ser qualificado como tal.
Sendo assim, plágio não é somente a cópia fiel e não autorizada da obra de outra pessoa −seja ela artística, literária ou científica. É também, e mais comumente, a cópia “da essência criadora sob veste ou forma diferente” (PUC, 2014 apud JOA, s.d, pg. 65), ou seja, a apropriação indevida da produção de outrem mascarada por um modo distinto de escrever ou pela versão para outro idioma, entre várias possibilidades (PUC, 2014).
As fraudes nas publicações científicas podem ocorrer de diversas maneiras: na autoria com exclusão de autores ou inclusão de autores que não tiveram participação no trabalho; na apropriação de dados de outros; na ausência intencional de citação de fontes ou referências; ocultando ou fabricando dados de um experimento; no tratamento de dados manipulados pelo interesse dos autores, etc (TORRESI et al, 2009).
Para autores acusados de plagiar idéias ou trechos de publicações anteriores, a punição é, muitas vezes, o bloqueio de nova submissão de manuscritos pelos envolvidos nesse tipo de fraude (VASCONCELOS, 2007).
Portanto, a fraude nas