Plágio
Barral define que “plágio é a cópia de ideias ou textos alheios como se fossem próprios”. Ou seja: “o plágio é uma infração gravíssima à ética e às normas acadêmicas e deve ser punido com a anulação da nota ou título obtido”.1 Rizzardo Nunes destaca que qualquer “citação será acompanhada de indicação de fonte (...). A falta de referência à fonte é uma dupla violação: aos direitos do autor e à honestidade acadêmica, já que faz parecer que é seu o que é de terceiro”.2 No mesmo sentido, segundo Amado Cervo e Pedro Bervian: “constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem indicação do autor e da fonte onde foi retirada a informação referenciada, além de isto denunciar desonestidade intelectual”.3
Finamente cabe destacar a opinião abalizada de Wayne Booth, Gregory Colomb e Joseph Willians:
“Você está cometendo plágio quando, intencionalmente ou não, usa palavras ou idéias de outra pessoa e não as credita àquela pessoa. Você comete plágio até mesmo quando dá o crédito ao autor, mas usa as palavras exatas dele, sem indicar isso com o uso das aspas ou de recurso gráfico qualquer, como recuo de texto. Você também comete plágio quando usa palavras muito próximas das de sua fonte, de modo que, colocando seu texto lado a lado com o texto fonte, percebe-se que você não poderia sem recorrer àquela fonte”.4
Para evitar o plágio Eduardo de Oliveira Leite ressalta a necessidade de elaborar o texto por meio de citações: “citar é produzir um texto ou uma fórmula de outro autor, geralmente para ilustrar ou sustentar o que se afirma, o que acarreta a obrigação, para evitar o plágio, de indicar claramente e sem equívoco a origem da informação”.5
Sobre o assunto Orides Mezzaroba e Claudia Servilha Monteiro assim destacam:
“A citação pode ser definida como qualquer menção, em um trabalho (científico, filosófico), de informação ou informações colhidas em outras fontes, a fim de esclarecer, ilustrar ou reafirmar o assunto em discussão. Para a