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Na segunda parte do capítulo, o autor apresenta o conceito de Destino da Produção, explicandoque o fluxo real de bens e serviços finais vai para o mercado, onde cumpre duas finalidades, primeira ade ser vendido e assim remunerar as unidades produtoras e os fatores, e segunda a de atender ademanda existente por estes bens e serviços. É feita uma distinção importante entre o mercado de bense serviços de consumo e o mercado de bens e serviços de capital, que apresentam característicasdiferentes. No primeiro as unidades compradoras (consumidores) em geral não são capazes de definir os preços, que são definidos pelas unidades produtoras baseando-se no custo de produção e no lucroque elas esperam obter. Neste mercado os preços ainda podem ser influenciados por gruposmanipuladores da oferta e também pela publicidade e propaganda. Já no mercado de bens de capital odestino do fluxo real de bens e serviços finais é aplicado na reposição de elementos do aparelho produtivo (Investimento de Reposição) e em sua ampliação e modernização (Investimento Líquido).O autor fala ainda sobre o Destino do Fluxo Nominal, agrupando estes fluxos em Rendas doTrabalho (salários e ordenados) e Rendas da Propriedade (lucros, juros e aluguéis) e nomeando-os deRepartição Funcional da Renda. Uma parte dessa renda será destinada à satisfação das necessidades deseus detentores no mercado de bens e serviços de consumo e outra parte constitui a Poupança, formada pelos rendimentos das famílias que não são dedicados ao consumo mais as reservas de lucros edepreciação das unidades produtoras (empresas). Assim conclui-se que:Renda = Consumo + Poupança.A poupança circula pelo Mercado Financeiro ou permanece em poder das empresas que investemem bens de capital para ampliar sua produção. O autor finaliza o capítulo dizendo que o investimentolíquido amplia a capacidade produtiva do sistema, o produto, a renda e também afeta a