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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo levantar reflexões críticas sobre como alguns conceitos da Psicologia Social agem na sociedade, principalmente nos grupos e indivíduos que são trabalhados pelos profissionais do Serviço Social.
A invisibilidade e a humilhação social são marcas clássicas deste processo e os sujeitos a eles submetidos sofrem com a falta de reconhecimento existencial entre os seres humanos. Algo difícil a ser superado, mas que deve ser divulgado para que os membros de nossa sociedade comecem a se reconhecer espontaneamente.

INVISIBILIDADE SOCIAL

Após a leitura do artigo “Humilhação social – um problema político em psicologia” de Gonçalves Filho é possível perceber que o problema da humilhação social vem de tempos antigos, tratando-se de um fenômeno histórico.
Segundo Gonçalves, a humilhação crônica que fora sofrida pelos pobres e seus antepassados, é efeito da desigualdade política, excluindo o homem da sociedade.

“Mas é também de dentro que, no humilhado, a humilhação vem atacar. A humilhação vale como uma modalidade de angústia e, nesta medida, assume internamente – como um impulso mórbido – o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado.” (GONÇALVES, 1998)

Dessa forma o indivíduo guarda dentro de si os traumas que lhe foram transmitidos pela sociedade que humilha. Assim o homem se fecha cada vez mais e quanto mais dor sente, mais humilhação lhe é imposta.
Na sociedade em que vivemos é perceptivo a imensa desigualdade, basta olhar e enxergar a pobreza se alastrando em todos os países. O que podemos pensar e dizer de uma sociedade em que tudo é mal dividido, alguns com tanto e outros com quase nada ou literalmente sem nada.
Como nós cidadãos nos portamos diante dessa realidade? Onde muitos têm que mendigar o pão para sobreviver. Hoje é possível observar essa situação principalmente nos bairros mais carentes das cidades grandes, nas favelas e muitas vezes esse problema se expande até o centro da cidade.
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