Plágio
Um autor é aquele que cria ou produz algo. Atualmente, com o aumento de textos na Internet, é difícil determinar o autor original de um texto. O plágio se tornou um problema, principalmente nas universidades, devido ao fácil acesso às informações. Qualquer um que use parcial ou totalmente o trabalho de alguém, sem citar a fonte, está cometendo plágio.
Universitários, e até professores, estão copiando trabalhos de outras pessoas. Talvez pela praticidade, falta de criatividade, acessibilidade ou simplesmente por preguiça. Com tantos textos disponíveis na Internet, as pessoas acham difícil não aproveitar a oportunidade de plagiar. De qualquer jeito, isso tem que ser corrigido. Principalmente no caso de professores, que deveriam ser os exemplos de ética para os alunos.
Muitas vezes, plágio é confundido com pesquisa. Uma das desculpas usadas pelos universitários, é o curto prazo para entrega de trabalhos. Pela falta de tempo, acabam recorrendo a fontes secundárias, ao invés de se aprofundar na pesquisa. Então usam o famoso copia e cola.
Há dois tipos de plágio, segundo o prof. Michel Thiollent, da UFRJ: “o plágio intencional com cópia de trechos de textos, figuras, tabelas de dados, gráficos sem citação de fonte, e, por outro lado, o plágio inconsciente, às vezes relacionado à inexperiência do candidato quanto ao uso de fontes, resenhas, resumos ou paráfrases das ideias dos autores que compõem a bibliografia, sem clara demarcação entre essas ideias e seus comentários próprios”. Independente do tipo ou forma, plágio é crime. Está previsto na Lei de Direitos Autorais, e as penalidades podem variar de multas a prisão, onde a pena pode chegar até 5 anos de reclusão. Também consta em lei que o autor lesado pelo plágio pode pedir uma ação indenizadora na Justiça. Em 2001, foi criado o Projeto Creative Commons por Lawrence Lessing, professor da Universidade de Stanford (EUA). É um sistema de licenças que possibilita