Pluralidade cultural
É responsabilidade da sociedade garantir a defesa dos direitos humanos, do respeito à cidadania, de que toda e qualquer forma de cultura se mantenha ilesa e a valorização de diferentes culturas que convivem em um mesmo território, salvaguardando acima de tudo o bem estar e a idoneidade física, moral, religiosa e intelectual dos indivíduos a ela pertencentes.
Em um país com as dimensões do Brasil, com tanta diversidade cultural e desigualdade socioeconômica, os problemas sobressaem-se. As diferenças de linguagem, de estilo de vida, de fé, de cor, de raça, dividem o país em várias “tribos”, cada uma com sua rotina, com seus conceitos, com seus enfoques, com suas necessidades.
Unificar um método de ensino torna-se impossível, pois dentro de cada região brasileira (norte, nordeste, sudeste, central e sul) a diversidade se multiplica, transformando hábitos comuns em determinada localidade em curiosidade em outras. Desta forma, entende-se que a escola é o lugar ideal para uma abordagem consistente da pluralidade cultural por que a diversidade cultural que caracteriza a população brasileira está presente também na escola. O convívio com a diferença desde a educação infantil auxilia as crianças a crescerem com esta percepção e a entender que cada um faz parte de um universo mais amplo e que as pessoas se diferenciam umas das outras não só por características físicas (estas podem ou não ser fruto de diferentes etnias), mas por desejos, ideias e formas de vida. Saber que respeitar e ser respeitado são um direito humano, aceitar as diferenças, mas não necessariamente aderir aos costumes de um determinado grupo ou concordar com eles, mas simplesmente respeitá-lo como expressão de diversidade cultural.
O desafio é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e entender sua riqueza. Sendo assim, é essencial investir na superação de qualquer tipo de