Pliometria
Segundo Wilt, citado por Barbanti (1979), a palavra pliométrico, “é derivada do grego plethyein,e significa: plio (aumentar) e metria (medida), ou seja, obtenção de maiores distâncias do salto. O termo pliometria refere–se a exercícios específicos que envolvam o ciclo alongamento–encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida ação concêntrica. Durante o CAE é acumulada energia–elástica na musculatura utilizada durante a fase concêntrica do movimento.
Este método de treinamento teve origem na URSS na década de 60 e o método foi difundido a partir de estudos publicados por Popov (1967) e Vergochanski (1968). A pliometria é uma das melhores maneiras de desenvolver se força explosiva para esportes. Vergochanski experimentou pulos profundos e método de choque como técnicas de aumentar a habilidade reativa dos atletas. Um aspecto importante do conceito de Vergochanski sobre pliometria foi o de que o treinamento pliométrico ajudou a desenvolver todo o sistema neuromuscular para movimentos de poder e não meramente a contração do tecido.
Prescreve-se pliometria, no contexto de um programa de treinamento, principalmente desenvolver a força explosiva de impulsão, principalmente nos membros inferiores, embora seja possível fazer -se um trabalho pliométrico para membros superiores.
FASES DO PROGRAMA PLIOMÉTRICO:
1ª fase
Amortização: ao cair de cima de uma altura “h” o atleta gera uma força “G” que é resultado da ação da força de gravidade (g = 9,8 m.s-2) sobre sua massa. Esta força é superior à força muscular que ele é capaz de desenvolver F (G>F). Ou seja, corre uma contração excêntrica que estimula o fuso muscular.
2ª fase
Estabilização: as sinergias musculares vão compensando “G” até anulá-la (E:G) possibilitando assim, a parada do movimento. Essa fase é muito curta. Logo em seguida desencadeia-se o reflexo miotático (RM), ocasionado pelo estímulo sofrido pelo fuso muscular, preparando a impulsão.