plinio salgado
Inicialmente um adepto da ditadura de Getúlio Vargas, foi mais tarde preso e obrigado a se exilar em Portugal, acusado de promover levantes contra o governo. Após retornar ao Brasil, lançou o Partido de Representação Popular (PRP), sendo eleito para representar o Paraná na Câmara dos Deputados em 1958 e reeleito em 1962, desta vez para representar São Paulo. Foi também candidato à presidência da República no pleito de 1955, obtendo 8,28% dos votos. Após o Golpe de Estado de 1964, que acabou por extinguir os partidos políticos, se juntou à Aliança Renovadora Nacional (Arena), obtendo mais dois mandatos na Câmara. Se aposentou da vida política em 1974, apenas um ano antes de sua morte. Foi membro da Academia Paulista de Letras,4 tendo também fundado alguns jornais.
Nascido na pequena cidade de São Bento do Sapucaí, Plínio Salgado era filho do coronel Francisco das Chagas Salgado e de professora Ana Francisca Rennó Cortez, com quem aprendeu as primeiras letras.4 Sua família era de origem portuguesa.5 Plínio era uma criança muito ativa na escola, tendo desenvolvido gosto por matemática e geometria. Aos dezesseis anos de idade, seu pai veio a falecer – fato que, de acordo com alguns relatos, o transformaram num jovem amargo. Após o acontecimento, Plínio, demonstrou grande interesse por filosofia e psicologia.6
Aos 20 anos de idade, Plínio fundou o jornal semanal Correio de São Bento.1 Dois anos mais tarde, em 1918, ele começou sua carreira na política, ao participar da fundação do Partido Municipalista, que congregava líderes municipais de cidades do Vale do Paraíba.1 No mesmo ano, Plínio casou-se com Maria Amélia Pereira e, no dia 6 de julho de 1919, nasceu sua