Plinio salgado
Após um período morando em Minas Gerais e em São Paulo, voltou a sua cidade natal quatro anos mais tarde para fundar um jornal semanal com o nome de “Correio de São Bento”. Também publicava crônicas na “Revista do Brasil”. Devido ao seu grande trabalho como jornalista, ficou conhecido por seus colegas de profissão em São Paulo e foi convidado para trabalhar no “Correio Paulistano”.
Em 1918 deu seus primeiros passos na vida política, fundando o Partido Municipalista, cujo grupo eram os líderes da região do Vale do Paraíba. Foi um ano de mudanças para Plínio que casou-se com Maria Amélia Pereira e no ano seguinte tornou-se pai da pequena Maria Amélia Salgado. Tudo ia bem, até que a sua mulher morreu quinze dias depois de dar a luz. Encontrou consolo para a sua tristeza na religião, mais precisamente no catolicismo.
Mudou-se para São Paulo onde trabalhava como jornalista e escritor, publicando os livros “ O estrangeiro” e “Literatura e Política”. Foi um dos ideólogos do Movimento Verde-Amarelo (tendência nacionalista do modernismo) junto com Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia e Cândido Mota Filho. O movimento era caracterizado por ser de cunho nacionalista, anticomunista, antiliberal e anti-semita, cujo lema era “Deus, pátria e família”. Foi o primeiro movimento no Brasil a aceitar negros e mulheres. Ingressou também no Partido Republicano Paulista (PRP), por onde foi eleito deputado estadual. Em 1930, impressionou-se durante uma viagem a Itália, com Mussolini e ficou com a ideia de criar um movimento nos moldes fascista. Ao voltar para o Brasil, apoiou a