O Integralismo de Plinio Salgado
Aluna: Camila da Silva Crespo - Matrícula: 06046
Curso Pós Graduação em Ciências Sociais
Disciplina: Pensamento Socioeconômico Brasileiro
Professor: Carlos Cesar Almendra
Análise sobre o texto O Integralismo de Plínio Salgado – Parte Quatro - J. Chasin
Compreender consiste em captar a lógica específica do objeto específico.
Karl Marx
Apresentado em aula, a parte Quatro do Livro “O Integralismo de Plínio Salgado – Forma de regressividade no capitalismo hiper-tardio” J. Chasin pretende para além das críticas já existentes ao ideário de Salgado, explicitar sua análise sobre o modo irracionalista utilizado para defender sua ideologia integralista.
Vale aqui destacar, que a ideologia integralista se configura como uma utopia reacionária que intenta frear o desenvolvimento da industrialização e das forças produtivas materiais, haja vista que a progressividade do capital industrial levaria ao comunismo, ao materialismo e ao fim da religião.
Chasin explica que Salgado apresenta em seus estudos uma reação regressiva aos eventos do período, pois tinha uma urgência política para mudar o avanço do capital industrial em andamento e para isso precisava de um discurso para persuadir as pessoas para o retorno ao período do colonialismo. Para Chasin, um discurso débil que traduz a sua inviabilidade no que se propõe.
Para Chasin, o integralismo no Brasil foi uma cópia do fascismo europeu. “O facismo esfacela para expandir, o integralismo retrocede com medo do esfacelamento” (p. 652) E Plinio Salgado foi escolhido para escrever os discursos persuasivos do movimento objetivando a mudança das novas configurações sócio econômicas em trânsito.
“De modo que o que segue é, mais do que qualquer outra coisa, uma extensão que se pratica a partir dos resultados obtidos; extensão, todavia, e só assim ela, aqui, se justifica, que reencontra supostos de toda a caminhada. Ou formulado a um nível mais concreto: entendida ou