Platão
A REPUBLICA. Tradução: Carlos Alberto Nunes. 3ª ed. Belém, PR: UFPA. 2000. P. 187-357.
LIVRO IV
419: a, “Sócrates, perguntou, te justificarias, se alguém observasse que teus homens não são muito felizes?”
Nota: Sócrates inicia aqui um dialogo com Adimanto sobre a felicidade dos cidadãos da cidade que eles estão construindo. Sócrates afirma que se cada cidadão, o guarda, o oleiro e outros, cada um na sua função, realizando-a bem seria o necessário para promover felicidade de todos na cidade.
420 b “Quando constituímos a cidade, não tínhamos por escopo deixar uma classe mais feliz do que as outras, porem promover a felicidade máxima.”
Nota: numa cidade onde cada habitante desenvolve bem o seu papel de cidadão, ai há a justiça e a felicidade.
422 a “A riqueza, respondi, e a pobreza; pois uma gera a luxuria, a indolência e o gosto de novidades; e a outra, além desse mesmo gosto de novidades, deixa os homens com alma de escravos e propensos ao vicio.”
Sócrates inicia com Adimanto um debate sobre a riqueza e a pobreza na sociedade. Sócrates cria a imagem de duas cidades, uma rica e outra pobre, subdividida em muitas outras, que tratando elas como se cada uma fosse uma unidade, dando poderes aos seus próprios moradores terá muitos aliados e poucos adversários.
423 b.
III- “Assim, continuei, seria esse o mais belo limite para os nossos governantes: determinar ate que ponto precisa crescer a cidade e que porção de território lhe deve ser adjudicada, sem que ela se preocupe com ulteriores anexações.”
Nota: Neste parágrafo Sócrates coloca que a educação e a instrução para os soldados são de suma importância, pois se tornaram soldados mais educados e esclarecidos e assim atenderiam melhor as necessidades da comunidade.
424- Nota: Neste parágrafo Sócrates apresenta a idéia de que os guardas devem impedir que haja alguma alteração nas leis da cidade, que pode acontecer através de novas inovações contra a ordem estabelecida, pois este acontecimento