Platão
O livro “O Banquete” de Platão inicia-se com Apolodoro dirigindo-se à Falero, local onde residia vizinho de Atenas, quando é parado por um conhecido que o questiona a fim de saber algo sobre o discurso que Agáton, Socrátes e outros pronunciaram o deus do amor, Eros. Apolodoro diz que tudo o que ele sabe, devem-se as informações dadas por Aristodemo um homem que esteve presente no banquete e era um dos maiores admiradores de Sócrates.
Tudo começou quando Sócrates foi fazer uma visita ao seu amigo Agáton, para parabeniza-lo pela sua tragédia escrita, Sócrates convida Aristodemo, que se envergonha de ir também, por não ter sido convidado, pois Agáton não o encontrou a tempo para lhe fazer o convite. Chegando na casa de Agáton, após o jantar, Pausânias, que também se encontrava presente, dá início a uma discussão sobre beber moderadamente, Aristófanes concorda e expõe sua posição afirmando que a embriaguez para ele é uma coisa lastimável para o homem e que nunca aconselharia alguém a beber, então, todoschegam então a conclusão de passar a reunião bebendo sem chegar ao estado de embriaguez, e partir daí, Erixímaco inicia seu discurso com palavras de Fedro em relação a sua incompreensão que muitos deuses tenham sido celebrados por inúmeros poetas, mas que estes, deixam de lado, o deus Eros, para ele o mais poderoso.
DISCURSO DE FEDRO:
Fedro fala de Eros, o deus do amor e de sua origem e importância. Segundo ele o sentimento de amar deve reger toda conduta nossa para se viver honestamente, pois, as boas ações ligam-se com o amor. Fedro supõe a possibilidade de formar um estado composto apenas por amantes e amados, esse estado teria uma constituição política insuperável, porque ninguém praticaria ações desonestas. Por fim, ele fala do auto sacrifício por amor, e suas vantagens, e dá o exemplo de Alceste, filha de Pélias, que morreu no lugar do seu marido, por amor. Por sua coragem, Alceste, teve a permissão dos deuses para sair do Hades, a casa dos