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Como funciona: A metodologia foi criada pela educadora italiana Maria Montessori e parte do princípio da experiência concreta e da observação. A idéia é que o aluno possa utilizar o conhecimento que já tem como base para a abstração e, assim, assimilar novos conceitos.
As salas de aula das escolas que adotam essa pedagogia têm, em média, 20 alunos e procuram ter diversos materiais para estimular a aprendizagem. Em vez de a professora passar as lições, as atividades ficam dispostas em sala e o aluno escolhe qual irá fazer no dia. Ele deve cumprir os módulos obrigatórios para avançar os estudos. As salas podem ser ordenadas por séries, como no ensino tradicional, ou por ciclos, com mais alunos de idades diferentes na mesma sala.
Segundo a pedagoga e psicopedagoga Edimara Lima, a vantagem do método é que o aluno pode aprender de acordo com seu ritmo: "Quem caminha mais rápido vai mais rápido, e quem precisa ir mais devagar recebe tarefas paralelas para aprender o que precisa". "A criança aprende a fazer escolhas, tem exercício de independência e autonomia."
Avaliação: Pode ter provas ou não, de acordo com a escola. Quando não há provas, a avaliação é feita a partir dos registros que o professor tem sobre a produção do aluno. No final do ensino fundamental e do médio pode haver monografia.
Escola tradicional
Como funciona: Na pedagogia tradicional o professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada e o aluno absorve esses conhecimentos como se fosse uma "tabula rasa". Apesar de vigorar em muitas escolas, essa prática se instituiu por "inércia da burocracia e do cotidiano escolar e pela crença de que o conhecimento era imutável e transmissível", segundo Cecília.
Nas aulas tradicionais, os conhecimentos são concebidos como verdades não sujeitas a variações nem à dependência de contextos, diferentemente de pedagogias mais modernas, em que o estudante deve "construir o conhecimento" e não simplesmente