Inflação e desemprego
(Autor: Glauber Rogger )
O objetivo deste artigo foi a análise da relação entre inflação e desemprego amparados na Curva de Phillips. Para tanto realizou uma revisão teórica sobre o tema. A partir disso demonstrou-se a especificação teórica do modelo da Curva de Phillips.
Uma discussão muito relevante atualmente no país é aquela relacionada com os problemas da inflação e do desemprego. São assuntos complexos que envolvem uma série de possibilidades na busca por soluções, que podem levantar algumas questões, como por exemplo: uma redução dos índices de inflação pode trazer alguma interferência nos níveis de emprego? A resposta a esta questão se encontra em um artigo escrito pelo economista inglês chamado A. W. Phillips em 1958. Sua análise empírica das relações entre índices de inflação salarial e índices de desemprego no Reino Unido demonstrou que havia uma relação de Trade-off entre a inflação e o desemprego, e que estavam associadas às políticas contracionistas sobre a demanda agregada que eram implementadas para reduzir os níveis de inflação. Essa relação de causalidade da inflação para com o desemprego foi o que de novo se encontrou como resultado de sua pesquisa.
A inflação: é o processo de aumento generalizado dos preços dos bens e serviços transacionados na economia, resultado de uma continua perda do poder aquisitivo da moeda.
A inflação é causa de sérios distúrbios econômico-sociais que prejudicam certas classes de pessoas na medida em que beneficiam outras. O principal e mais doloroso efeito da inflação é o da redistribuição da renda das pessoas que recebem formas fixas de remuneração (trabalhadores assalariados, aposentados e pensionistas) cujos rendimentos são corroídos diariamente pela inflação por aqueles que recebem rendas variáveis ou ajustáveis às alterações dos preços (empresários, rendeiros, profissionais liberais e trabalhadores autônomos) que com isso acabam provocando ou