Platão
O Estado na Antiguidade Oriental
O que caracterizou o Estado no antigo Oriente, fora com uma ou outra peculiaridade, foi o caráter sacro e religioso do poder, sendo o soberano considerado divino e filho dos deuses. Ele não era visto apenas como chefe político, mas como um divino representante entre os deuses e o homem.
Outra característica era identificação total entre o poder político e o religioso.
Também havia total concentração dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário nas mãos do rei e nenhuma forma de representação da sociedade, nem da elite, nem do povo. Era o absolutismo ou despotismo absoluto.
Instituições Políticas Gregas
Já no Ocidente notam-se algumas diferenças. O governo monárquico e religioso dos primeiros tempos é substituído gradativamente por governos republicanos, a esfera do governo se distingue, embora sem se separar da esfera da religião.
Separa-se a moral e a religião do direito.
O governante não é considerado divino nem indicado pelos deuses, mas sim eleito pelo povo, pelos cidadãos comuns.
Na Grécia não havia um só Estado grego, mas várias cidades-estado ou em Grego, Polis. Na maior parte, por volta do século VI a.C., já eram todas repúblicas, mas haviam distinções a se fazer.
Em Esparta o governo era controlado por uma diarquia, ou seja, dos reis com funções religiosas e militares.
Os espartanos orientavam a educação do cidadão para a obediência absoluta à autoridade e para a habilidade física.
Em Atenas, logo se terminou com a aristocracia dos nove arcontes e, certa burguesia comerciante assumiu o poder. Em seguida, se chegou à democracia. Mas dessa democracia não participavam as mulheres, nem os estrangeiros, nem a grande massa de escravos. Democracia bem relativa.
O governo acabou em uma espécie de presidencialismo, em que o govenador da Polis, através do Senado, composto por cidadãos de sua confiança, vetava todas as leis emanadas pela assembleia popular que julgava