Platão
Ac. Tânia Marília Resende. PIBIC/CNPq-COFIL-FUNREI
Orientadora: Profª Mariluze Ferreira de Andrade e Silva - FUNREI
Resumo: A linguagem foi tratada na Grécia, desde Homero, apesar de não haver ainda nenhu- ma reflexão teórica acerca dela. Tomando Neves (1987)
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como fonte, percebemos que os gregos entendiam a linguagem como uma realidade sonora e que, para Homero, a ação seria praticada a partir daquilo que se fala e daquilo que se faz. Em Hesíodo isso não acontece, ele não narra acontecimentos, como Homero. Hesíodo passa, através da fala, aquilo que lhe é revelado pelas musas. São a elas que se confere a verdade ou falsidade do que é dito e, assim se instaura uma ordem através das palavras. A poesia é uma fala ditada pelas musas, mas ao lado dessa, se des- envolve também a retórica, através da qual cada homem pode se expressar. São duas formas de linguagem e é delas que surge o discurso filosófico preocupado com o princípio das coisas. Na segunda metade do século V a.C. se desenvolve a sofística que tinha como preocupação principal a formação política. Os sofistas não tinham como objetivo ensinar a verdade, mas uma arte da fala, a persuasão, com um caráter englobante que será posteriormente criticado por Platão. Este trabalho tem como objetivo pesquisar a linguagem a partir de um ponto de vista de Platão a fim de se compreender o problema colocado sobre a questão da verdade das proposições.
Palavras-chave: Linguagem. Proposição. Discurso.
Abstract: The language was treated in Greece, from Homero, in spite of there not being still any theoretical reflection concerning her. Taking Neves (1987) as source, we noticed that the Greeks understood the language as a sound reality and that, for Homero, the action would be practiced starting from that that is spoken and of that that is done. In Hesíodo that doesn't happen, he doesn't narrate events, like Homero. Hesíodo passes, through the speech,