Platão
Visitou o Egipto, a Itália meridional, a Sicília, onde foi vendido como escravo, acabou libertado graças a um amigo, voltou a Atenas funda a sua célebre escola, com intuito de educar os cidadãos para a vida política, e dos jardins de Academo surgiu o famoso nome de Academia.
Interessou-se profundamente pela política e pela filosofia política, dedicando-se à especulação da metafísica, ao ensino filosófico e a redigir as suas obras, a sua actividade literária de durou mais de cinquenta anos, só foi interrompida após a sua morte em 347/8 a.C. A parte mais importante da sua actividade literária é representada pelos diálogos que está dividida em três grupos principais, segundo uma certa ordem lógica, cronológica, e formal que representa a evolução do pensamento platónico, do socratismo ao aristotelismo. Platão é o primeiro filósofo antigo de quem possuímos as obras completas, são escritas em forma de diálogo, utilizando uma linguagem poética e simbólica, cheia de metáforas e alegorias. Foram escritas para o grande público, e é constituído por 35 diálogos, algumas cartas, definições e 6 pequenos diálogos apócrifos: Axíoco, Da Justiça, Da Virtude, Demódoco, Sísifo, Eríxias.
Os diálogos hoje considerados autênticos, reduzem-se todavia apenas a 24, sendo geralmente divididos em quatro grupos, de acordo com a sua maior ou menor proximidade às ideias socráticas.
Diálogos de juventude, onde é nítida a influência socrática: Laques, Cármide, Eutrifrom, Hipias Menor,