Platão e a filosofia da Educação
Renato José de Oliveira
Universidade Federal do Rio de Janeiro
O pensamento filosófico de Platão se desenvolve em consonância com sua visão educativa. Tendo por objetivo a fundação mental de um Estado perfeito, Platão propõe, em A República, que se dê atenção especial à formação dos guardiães, cuja função social é a defesa da cidade. A formação dos guardiães, em particular do governante, exige, posteriormente, dedicação e esforços ainda maiores por parte dos educandos. A situação ilustrada pela bem conhecida alegoria da caverna, prevê que o homem possa se libertar dos conhecimentos falsos, enganosos, gerados pela opinião (doxa), que são apenas sombras ou simulacros dos conhecimentos verdadeiros. O rei-filósofo é encarregado de governar. É o que atinge o topo do conhecimento, não tem portanto como ideal de felicidade chegar ao poder para ser honrado por sua sabedoria ou para adquirir prestígio e riqueza; ele não cultiva qualquer tipo de orgulho e é feliz por ser o educador maior de todos, aquele que governa para fazer de seus concidadãos homens e mulheres melhores. Platão propõe atenção especial à formação dos guardiães. Hoje na nossa constituição, todos tem direito a mesma educação. Também adotava a ideia de ginástica militar e o rígido controle sobre os prazeres. A educação para ele deveria ser iniciada o mais cedo possível, sendo sugerida às crianças pequenas na (na faixa etária de três a seis anos) a prática de diferentes jogos realizadas por elas ou não. Para as crianças mais velhas, Platão recomenda que pratiquem sempre os mesmos jogos com as mesmas regras, pois quem se habitua a ser regido por princípios bons não terá, no futuro, necessidade de alterar as leis e convenções aprovadas pela comunidade. CONCLUSÃO PESSOAL: A educação não deve ser voltada a uma classe somente. Deve ser igual a todos os cidadãos. Na escolha de um governante o povo deve conhecer aquele que dedica a política para um bem