Platão e a filosofia da educação
O processo educativo pensado por Platão, tem como base as artes musicais e a ginástica, e como objetivo central a criação de um Estado Perfeito, onde se possa alcançar a verdade plena das coisas.
Dentre os que mais se destacam nesse modelo de educação e que são aprovados após serem submetidos, como por exemplo, a provas de resistência a dor e a sedução, e que posteriormente possam se dedicar de forma ainda maior aos estudos, esses sim são capazes de governar.
A filosofia é então, ponto fundamental para a política. Somente uma pessoa com espírito filosófico, que não se deixa abalar pelas opiniões dos outros, pode ser um bom governante. O rei-filósofo é esse governante, que alcançou o topo do conhecimento, mas não se julga superior aos demais homens e mulheres, ele é feliz por ser o educador maior de todos e que governa para fazer os homens e mulheres melhores.
No entanto, a partir de certo ponto, Platão já não se interessa mais por quem é o melhor para governar e sim pela quantidade de pessoas que serão bem formadas, e que sejam orientadas por pessoa qualificada. Pessoa essa escolhida por votação entre os mais competentes funcionários do governo. Sendo assim uma pessoa com pouco conhecimento, jamais seria escolhida.
O pensamento filosófico de Platão em relação a educação, é então, a fundação de um Estado perfeito, onde meninos e meninas recebam igual instrução e sejam orientados por um ministro altamente qualificado. Estado esse, governado por um rei filósofo que já alcançou o mais elevando grau do conhecimento e que pode contribuir na formação de cidadãos melhores.
REFERÊNCIAS:
JAEGER, Werner. Paidéia – A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
PLATÃO. La République. Paris: Garnier-Flammarion, 1996.