Plataforma P36
Professora: Solange 1° A Noturno
As falhas no modelo de gestão da empresa que implanta uma Política de
Metas de Produção a qualquer custo, permitiram a entrada da P-36 em produção sem cumprir todas as etapas, desde o projeto até a operação com os devidos cuidados com a Segurança no Trabalho e também com o treinamento do pessoal de operação, cedendo às pressões da Agência Nacional de Petróleo – ANP;
Houve falhas no projeto, procedimentos e planejamento da Plataforma P-36, a saber: A localização do tanque de drenagem de emergência (TDE) no interior da coluna da plataforma, contrariando a boa prática da engenharia, sobretudo com armazenamento de produto em coluna vital, como era o caso da P-36. O tanque de drenagem de emergência (TDE) encontrava-se em área não classificada no mapa de risco, sem sensores de gás e sem sistema de combate à incêndio. A presença de sensores de gás no interior da coluna certamente teria evitado a entrada da brigada de incêndio no interior da mesma. Porém, o difícil acesso e a pouca ventilação no interior da coluna são contrários às premissas da Norma Regulamentadora - NR-13, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O projeto permitiu que ocorresse interligação da planta de processo com o tanque de drenagem de emergência (TDE), o que propiciou o retorno de óleo para estes tanques. Estas linhas deveriam ser independentes ou deveria existir uma válvula de retenção que impedisse este retorno. O projeto deveria prever também instrumentação de segurança e alarme.
Houve falhas no gerenciamento da Plataforma P-36, a saber: Segundo os boletins de produção dos dias 12 e 13 e 14 de março de 2001, indicaram anormalidades de operação e recomendavam a compra do equipamento e que seria necessário parar a produção e efetuar a troca.
Falha dos atuadores no fechamento dos dampers estanques da ventilação permitindo comunicação dos compartimentos habitáveis estanques da coluna