PLASTICIDADE CEREBRAL
PLASTICIDADE CEREBRAL
Projeto de pesquisa desenvolvido no componente de Neurociencias do Comportamento, ministrado pela Profª Tainã Maia, ao 3º Semestre de Psicologia, como requisito parcial ao processo avaliativo de P2.
SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS-MT
ABRIL/2013
Introdução
A plasticidade é uma configuração dinâmica do sistema nervoso, que é a capacidade que o nosso cérebro tem de se adaptar a novas funções. A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebrais envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.
Plasticidade cerebral e saúde
A ciência confirma agora o que as tradições médicas sempre souberam, isto é, que é sempre tempo de prevenir doenças e recuperar funções perdidas. De fato, podemos estimular e ensinar nosso cérebro, através de estímulos apropriados, para que ele descubra novos caminhos de funcionamento mais eficientes do que os que já possuímos ou do que aqueles que já perdemos por efeito de acidentes e incidentes que ocorrem em nossas vidas. Meir Schneider, criador do método terapêutico Self-Healing, aponta-nos alguns caminhos para a estimulação cerebral com intenção de manutenção e recuperação da saúde: a percepção cinestésica corporal pelo movimento (ativo e passivo), a massagem focada nas partes do corpo e a visualização (imaginação) do movimento. Ele nos alerta para o fato de que não podemos conhecer nosso corpo pelo intelecto, pois