Plasticidade cerebral
LWT
Processos cognitivos e plasticidade cerebral na síndrome de down
CURITIBA
2012
A síndrome de down é caracterizada geneticamente pela trissomia do cromossomo 21, que pode ser causada de diversos modos. É a síndrome de maior incidência e sua principal consequência é a deficiência mental. O cromossomo extra causa desequilíbrio nas funções reguladoras de síntese de proteína, perda de harmonia no desenvolvimento e nas funções das células. A intensidade dessas consequências varia de acordo com o indivíduo. A identificação do indivíduo com tal síndrome pode ser feita no momento do nascimento pelo médico ao se observar características físicas típicas da doença. Também pode ser feito um diagnóstico pré-natal por meio de testes sanguíneos. Apesar de possuírem a síndrome, as crianças ainda assim tem as características herdadas de seus pais, como cor de cabelo, olhos, pele, e outros. O fato de o diagnóstico ser feito antes ou depois do nascimento, não interfere no prognóstico, pois não existem graus de SD e sim diferenças de desenvolvimento, que dependem não de fatores químicos, mas de ambientais e estimulantes externos. Junto com a SD, algumas outras alterações são comuns de aparecer em conjunto tais como: problemas auditivos, ortodônticos, visuais, cardíacos, endocrinológicos, no aparelho locomotor, no aparelho digestivo, neurológicos, hematológicos, entre outros. A hipotonia muscular, porém, está presente em 100% dos casos e tende a diminuir com a idade. Essa condição faz com que o desenvolvimento da criança seja mais lento, já que a exploração que ela faz do meio fica comprometida. Fisioterapia pode ajudar. O cérebro da criança com SD apresenta anormalidades estruturais e funcionais, acarretando um rebaixamento nas habilidades de análise, síntese e fala. Isso se deve uma lesão difusa combinada com uma má formação dos neurônios e suas redes de comunicação. A limitação na transmissão de impulsos nervosos nos