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Plástico regenera-se depois de perfurado por projétil
Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/05/2014
Regeneração artificial
Os materiais que se autoconsertam estão nos laboratórios há mais de uma década, e alguns deles começam a caminhar rumo à comercialização. Os primeiros avanços significativos na área foram dados pela equipe do professor Scott White, da
Universidade de Illinois, nos
Estados Unidos, que desenvolveu uma forma de promover a autocicatrização de plásticos usando canais que imitam a estrutura do sistema circulatório dos animais. Essa montagem reúne fotos do material tiradas em um intervalo de
20 minutos, mostrando o processo de regeneração do plástico.
[Imagem: Scott R. White]
Agora a equipe foi além de consertar trincas e rachaduras e criou uma maneira de fazer com que os
materiais se regenerem.
Eles conseguiram nada menos do que fechar rapidamente o furo provocado por um projétil em placas de diversos tipos de plástico.
O furo de 3,5 centímetros de diâmetro fechou-se em cerca de 20 minutos, recuperando 62% da resistência original do material em três horas.
Duas veias
A capacidade de regeneração usa o mesmo conceito desenvolvido anteriormente pela equipe, de redes vasculares artificiais criadas no interior do material.
Neste novo experimento, eles usaram apenas duas "veias", que contêm dois líquidos que formam um gel ao se misturar - o furo foi provocado exatamente sobre os dois canais.
Tão logo o projétil perfurou a placa de plástico, os dois materiais se misturaram e rapidamente curaram, formando um polímero forte que restaura grande parte da resistência mecânica do plástico original.
Segundo a equipe, é possível ajustar as reações químicas para controlar a velocidade de formação do gel ou a velocidade de endurecimento, de acordo com