madeira plastica
Vanessa Brito
Vanessa Brito
Rio de Janeiro - As inovações não param de surgir no novo mercado de reciclagem de resíduos sólidos. No Parque dos Atletas, a Braskem, indústria líder das Américas em produção de resinas e maior produtora de biopolímeros (plástico verde) do planeta, pertencente ao grupo Odebrecht, está demonstrando que é possível fabricar novos produtos a partir de plásticos diversos descartados.
Embalagens de lixo, xampus, pet, entre outros, se transformam em belos bancos para praças públicas e jardins, floreiras, decks de piscina, ripas, entre tantos outros produtos. A aparência é idêntica aos móveis de madeira. A durabilidade e ausência de farpas nesses produtos são algumas das vantagens da madeira plástica. Sem falar que a tecnologia que permite o reaproveitamento do material significa menos plásticos nos lixões, aterros e na natureza.
“O plástico é tão reciclável ou mais do que o papel. Ele pode retornar ao ciclo produtivo várias vezes para gerar produtos duráveis”, afirma Fernando Butze, responsável pela área de reciclagem da Braskem. O material permite a socialização do consumo, acrescenta. Ele argumenta que a introdução de acessórios e estruturas plásticas reduziu, por exemplo, o preço dos automóveis. E até melhorou os aspectos de segurança dos carros.
A tecnologia que transforma polímeros em madeira plástica foi desenvolvida pela Cetrel, empresa controlada pela Braskem, com sede em Salvador (BA). A Cogumelo, por sua vez, é a empresa que comercializa os produtos feitos de madeira plástica.
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