Plantas invasoras ou daninhas existentes no cafeeiro
Volatilização: os aleloquímicos liberados na forma volátil são de difícil detecção, identificação e quantificação. As plantas aromáticas,como a roseira .Lixiviação: uma variedade de compostos químicos pode ser lixiviada da parte aérea das plantas, pela chuva ou orvalho, e carregados até o solo. Dentre os compostos mais lixiviados encontram-se os ácidos orgânicos, os açúcares, os aminoácidos, as substâncias pécticas, o ácido giberélico, os terpenóides, os alcalóides e os compostos fenó- licos.Exsudação radicular: as plantas exudam pelas raízes inúmeros produtos químicos, alguns dos quais com características alelopáticas.É difícil saber com precisão se as substâncias encontradas no solo, às quais são atribuídas efeitos alelopáticos, são provenientes diretamente das raízes, ou produzidas pelos microrganismos a elas associadas ou liberadas pela decomposição dos resíduos orgânicos.
Decomposição de resíduos vegetais: a liberação de aleloquí- micos associada à decomposição de resíduos vegetais pode ocorrer diretamente pela lixiviação de substâncias presentes nos resíduos, pelo rompimento de tecidos ou células durante o processo de decomposição e extravasamento do seu conteúdo e, ainda, pela produção de substâncias pelos próprios microrganismos responsáveis pelo processo de decomposição.
Metodologias de Estudo da Alelopatia
1. Demonstrar a interferência usando controles satisfatórios, descrever a sintomatologia e, quantificar a redução no crescimento.
2. Isolar, caracterizar e conduzir ensaios com o aleloquímico, em espécies que foram afetadas anteriormente. Identificar a substância química;
3. Simular a interferência pela aplicação da(s) toxina(s) em doses semelhantes aquelas presentes na natureza, nos estádios apropriados de suscetibilidade;
4. Monitorar a liberação do aleloquímico pelo organismo doador, detectando sua presença e movimentação no ambiente (solo, planta, ar) e sua absorção pelo organismo receptor.
A