O professor e a educação para a paz
Valéria Soares Lima
RA 910204616
Resumo: Este artigo apresenta os elementos constituintes de uma educação voltada para a Cultura de Paz e aponta alguns caminhos que podem ser percorridos pelos educadores durante os processos de formação inicial e continuada a fim de serem agregadas, aos seus conhecimentos e experiências, novas estratégias que auxiliem o trabalho docente para que seja possível uma prática fundamentada no respeito à vida.
Palavras-chave: conflito. formação. não-violência.
Introdução
Tendo como base um curso de formação continuada desenvolvido junto à UNESCO, no ano de 2010, mas precisamente com a equipe de Segurança Humana e Redes de Convivência sobre a não-violência na Educação, este artigo tem como temática a Educação para a Paz a ser construída nas escolas do Brasil e do Mundo. A exploração desse tema tem como fim a proposição de ideias que possam ser difundidas, divididas, multiplicadas e compartilhadas entre todos os atores que compõem a escola e, em especial, que estes pensamentos possam assessorar o trabalho dos professores. A situação vivenciada nas escolas brasileiras com relação ao domínio da violência, que é em grande parte importada de fora de seus muros, e a luta dos profissionais da Educação por melhores condições de trabalho são os elementos que impulsionaram a escolha do tópico da Educação para a Paz e os aspectos a serem considerados no processo de formação dos educadores com relação a esse assunto. Para apresentar as considerações a esse respeito, foi realizada uma pesquisa bibliográfica que abrange obras voltadas para a questão da não-violência e dos princípios que estabeleçam o alcance de uma Educação pela Paz e para a Paz. O texto é dividido em seis itens que abordam a exposição do problema para abrir o debate e ampliar as reflexões. Nele, o conflito é entendido como um “mal” necessário que não deve ser negado, e sim, analisado para ser resolvido, sendo apresentada a