Análise de um amplificador classe a
INTRODUÇÃO
Um amplificador de potência apresenta características como: altos níveis de sinal (tensão e/ou corrente), baixa sensibilidade e principalmente alta eficiência (o que fará todas as demais características serem possíveis). A classe A de amplificação não é a mais indicada para esse propósito.
A classe A possui como característica uma operação em 360° do ciclo de trabalho. Assim para o BJT será caracterizado uma polarização no centro da região linear.
No amplificador classe A, o transistor opera na região ativa durante todo o período do sinal CA. Isto significa que o sinal não aciona o transistor nos limites da saturação e do corte na reta de carga CA. A eficiência de um amplificador classe A é a razão da saída CA de pico a pico na saída, sem cortes, no sinal que o amplificador pode produzir, em função do sinal aplicado na entrada.
O amplificador de classe A, apresenta a melhor característica de linearidade (baixa distorção) entre todas (teórico), mas também tem o menor rendimento que, idealmente, não passa de 50% (para configuração push-pull). Isso se deve ao fato de que os transistores de saída estão sempre em condução, pois existe uma corrente de polarização, constante, com valor no mínimo igual à metade da máxima corrente de carga.
Para o amplificador de potência com BJT serão usados transistores com alta capacidade de dissipação de calor (transistores de potência – famílias BD, TIP) e será por muitas vezes necessário a utilização de dissipadores de calor. Os transistores de potência apresentam em geral baixo HFE. A melhor forma de se polarizar um transistor para operar em Classe A é a polarização por divisor de tensão (independente de beta), por se apresentar com maior estabilidade o que nos garantirá um ponto quiescente estável no centro da região linear.
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OBJETIVO
Verificar experimentalmente o comportamento de um amplificador classe “A”