só glória
1. AMPLIFICADORES EM CLASSE A
1.1
GENERALIDADES
Ao utilizarmos amplificadores de potência, cuja finalidade seja excitar um transdutor qualquer que necessite de elevada potência para seu accionamento, a escolha dos componentes, dos métodos de cálculo, enfim, todas as considerações acerca do projecto desse novo estágio serão bem diferentes das adoptadas para o projecto de circuitos pré-amplificadores, que trabalham com sinais de baixo nível. Dessa forma, devemos levar em consideração qual a potência que deve ser obtida, qual será a excursão de corrente e a tensão do colector, e ambas aliadas a um mínimo de distorção exigido.
Além dos aspectos abordados, é imprescindível que se fale também a respeito da temperatura, sobre a qual devemos ter total controle. Para isso devemos, além de métodos conectivos e adequados de escolha de componentes, lançar mão também do uso de dissipadores de calor, dos quais dispomos inúmeros tipos e formatos, visando atender a todas as reivindicações necessárias em termos de espaço, estabilização da temperatura, preço, entre outros.
Segundo o que foi abordado, vamos encontrar circuitos que de uma forma mais ou menos complexa vão satisfazer nossas necessidades em termos de potência, actuando com um grau maior ou menor de eficiência.
Podemos dividir os amplificadores em quatro classes distintas: A, AB, B e C.
1.2
AMPLIFICAÇÃO EM CLASSE A
No amplificador classe A, o sinal de saída deve ser uma cópia exacta do sinal aplicado à sua entrada. Neste caso, o transístor deve conduzir durante todo o ciclo do sinal de entrada. Operando em classe A, pode haver distorção do sinal de saída, mas isto pode ser evitado se o transístor operar na sua região linear. Uma operação em classe A acha-se delineada na figura 1.
Figura 1 - Operação em classe A
Um amplificador é considerado a funcionar em classe A quando funciona, sempre na região activa. Isto significa que a corrente de colector flui