Planos de Saúde
Em um país onde a saúde pública não funciona, os que se dizem espertos, lucram, e muito alto, vendendo saúde e entregando desgraça em embalagens cada vez melhores. O documentário de Michael Moore sobre a Saúde nos Estados Unidos mostra quão doente é o seu país, não somente em sua patologia, mas também, na falta de humanismo. Os 123 minutos de duração do filme, retrata uma realidade que perpetua há muito tempo e que certamente reinará por muitos outros anos, onde pode-se observar de dentro dos hospitais, seja como profissionais ou pacientes um país cada vez mais “doente” e que não garante um direito básico aqueles que adoecem.
Nesse meio termo estamos nós, Brasil, com um sistema de saúde novo, criado em 1988 e que ainda engatinha em meio às dificuldades, que não dar suporte a demanda que o país gera, nos colocando em situação semelhante ao país do Tio Sam. Na tentativa de melhorar nosso sistema, exportamos médicos, mas será que nosso problema é somente esse? - Pode ser que não, mas não podemos negar que é uma iniciativa louvável e que desperta em nós uma ideia de avanço, já que estamos tão acostumados com o retrocesso.
A cura de nossa “doença” é vista cada vez de mais longe, mas ela existe, e graças a países que estatisticamente comprovaram sua eficiência, é permitido sonhar com um sistema de saúde pública operante e eficaz, que livre a população dos planos de saúde, carrascos, como citado no título acima. Que possamos viver longe dos planos de saúde, que tenhamos tratamento de qualidade, como um direito, sem precisarmos padecer da vontade do poder público com práticas eleitoreiras, afim de tratar uma dor como moeda de troca por um ou mais votos, a batalha fora iniciada, não basta sentar e esperar, façamos valer nossos direitos e vamos tratar da saúde também de nossa mente, responsabilizando-a por nossas escolhas. Angustiados, seguimos aguardando as filas diminuírem e as fichas deixarem de ser limitadas, esperançosos,