O mineiro e o queijo
(Roteiro de execução dado em sala de aula)
Atualmente os produtores de queijo de Minas Gerais vêm sofrendo com a questão da perca da tradição na produção deste produto, que sustenta cerca de 30 mil famílias mineiras, devido à legislação federal e estadual vigentes que não dispõem de uma adaptação a cultura da fabricação do queijo minas. Tal situação gera um problema a esses produtores, que não tem o reconhecimento de sua produção, dificultando a entrada desse produto dentro do mercado formal queijeiro.
A fabricação do queijo esta diretamente ligada à pecuária –criação de gado - para extração do leite, principal matéria prima da produção necessitando de áreas de pastagem para o animal, as propriedades são individuais em geral pequenos produtores. Como vimos no documentário e no artigo sobre “O Mineiro e o Queijo” as características do queijo minas ,segundo os produtores, vem de uma aptidão das terras tais como o clima, a altitude e até mesmo as bactérias da região é que vão dar o sabor típico do queijo minas.
Na produção tradicional do queijo, também chamado de queijo cru, são utilizadas algumas técnicas começando da analise do produtor sobre o queijo no qual ele irá perceber se o leite tirado do gado está em bom estado para passar para as próximas etapas, sendo aprovado o leite recebe o coalho. Após o processo de coalhamento do leite, a massa é separada do soro também nomeado pingo que será utilizado como um “tempero” para os próximos queijos. Depois da separação do soro é coloca-los em formas e efetuar a salga do queijo, daí então é deixa-los maturar. Essas técnicas são usadas de modo geral mas cada produtor deixa sua característica em seu queijo.
Atualmente, a produção de queijo chega a atingir em Minas Gerais 70.000 toneladas, sendo esta, estima-se que a produção de Queijo Minas Artesanal envolva 30.000 famílias de pequenos agricultores familiares e mais de 100 mil pessoas. A produção de queijo é feita em