Plano Diretor de Informação em Saúde
Contribuições para 2º Plano Diretor de Desenvolvimento da Informação e Tecnologias de Informação em Saúde - GT de Informações em Saúde e População (PLADITIS 2013)
Prezados Companheiros do GTISP/ ABRASCO
Com muita satisfação recebi o documento e o li, lamentando não estar presencialmente no momento da última Oficina, como em outros momentos anteriores, em que pudemos estar juntos e quando cresci, aprendendo com vários de vocês, que se reuniram em torno da construção do PLADITIS 2013.
Louvo a iniciativa de uma Consulta Pública neste tema, pois pesquisadores, cidadãos e trabalhadores de saúde, com afinidade no tema Informação e Tecnologia da Informação em Saúde, que não puderam ter a oportunidade de colaborar por motivos variados, (no meu caso, compromissos acadêmicos), podem colocar algumas perspectivas singulares de suas ações.
Queridos Mestres, no sentido de colaborar com a efetivação de nosso projeto de um SUS universal, integral e equânime de fato, com o inevitável aporte das tecnologias da informação e da comunicação, assim como dos estudos ciberculturais, pontuo algumas observações, a seguir.
Acho importante delimitar características singulares da Informação em Saúde. São nossos corpos esquadrinhados e isso requer uma atenção especial. Por este motivo, na página 9, quando se descreve o segundo marco referencial do Plano, gostaria de sugerir a seguinte redação: Informações e Tecnologias de Informação em Saúde produzidas, desenvolvidas, geridas e disseminadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) constituem um Bem Público, em sua dimensão tangível e intangível, garantida a privacidade do cidadão. Este acervo é patrimônio da sociedade brasileira, registra a memória genética, epidemiológica e cibercultural (de trajetória retirar) de um povo, em que (onde retirar) o interesse público tem que ter primazia sobre interesses de grupos técnicos (lobby) e empresariais do complexo econômico industrial da tecnologia de informação