Plano de reassentamento
Moçambique é um pais em reconstrução, o que se traduz no franco crescimento e desenvolvimento que se regista nos seus respectivos indicadores ( de crescimento e desenvolvimento). Moçambique é também um pais que frequentemente é assolado por situações calamitosas (ciclones, cheias, secas, etc.). Estes dois (2) factores (de construção/reconstrução e calamidades), combinados ou individualmente fazem com que o governo assim como o sector privado reassente varias famílias e/ou comunidades, quer por um dos factores ou os dois em simultâneo acima mencionados. Moçambique é um pais cuja grande parte da sua economia assenta na agricultura, com mais de 80% desta ser praticada pelo sector familiar. Segundo TIA/2001, citado por Bolnic (2002), nas zonas rurais de Moçambique, a agricultura familiar é constituída essencialmente por pequenas explorações (aquelas que cultivam menos de 5 ha). Este sector concentra cerca de 99% das unidades agrícolas (3.090.197 unidades familiares) e ocupa mais de 95% da área cultivada do país.
Assim, qualquer que seja a razão de se fazer um reassentamento, o seu plano deverá observar dois grandes aspectos importantíssimos para o desenvolvimento das vidas das famílias e da zona do destino: A disponibilidade do recurso terra e a sua arrabilidade para a agricultura e pastagem de animais e a disponibilidade quali e quantitativa do recurso hídrico.
Neste trabalho propõe-se a apresentação de um plano de reassentamento de várias famílias à uma área de 10 mil hectares, cujo só 5% da mesma é que está apta para habitação e prática da agricultura e pastagens. A região* é atravessada por um rio cujo caudal é de 5m3/s . Assim o plano de fundo deste trabalho é estimar o numero de famílias que podem ser alocadas na área indicada e distribui-las em parcelas de terra (dimensionamento da terra) e em termos da disponibilidade da agua.
* A região é imaginaria (hipotética), servindo-se apenas dos dados da região (recursos: agua e terra) para