Plano de Beneficio Sociais
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
PROJETO FINAL
TÉCNICAS DE PESQUISA EM ECONOMIA
GRUPO IV
ESTÊVÃO BATTISTIN, EVERTON DANTAS, FILIPE LEMOS E FRANCISCO BRUNORO JUNIOR
VITÓRIA
2014
A QUESTÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO X INFLAÇÃO
A principal questão da política econômica está no trade-off que o governo deve fazer entre o crescimento econômico e o combate à inflação. Isso porque, em certos casos, o processo de crescimento pode levar, devido ao incremento da demanda que o mesmo provoca, a pressões inflacionárias. Da mesma forma, em muitas situações, o combate à inflação requer medidas como a elevação da taxa de juros e o corte nos gastos públicos, que acabam inibindo fortemente o crescimento da economia. É devido a conflitos como esses que, em certos casos, os governos são obrigados a optar entre impulsionar o crescimento da economia ou combater a inflação.
Em políticas macroeconômicas, seja ela monetária, fiscal ou cambia, tal dilema sempre é visto. Assim, pontos importantes de tais políticas devem ser observados em conjunto, facilitando sua melhor compreensão.
Um bom exercício, nesse sentido, é entender o que aconteceu com a economia brasileira a partir da execução do Plano Real, iniciado em 1994. Nas últimas décadas, apenas esse plano antiinflacionário obteve sucesso na tarefa de combater de forma efetiva a inflação no Brasil.
Num primeiro momento, de 1994 até 1999, o Plano Real contou com o que ficou conhecido como “âncora cambial”, que nada mais era do que a forte valorização do real frente ao dólar a partir do regime de bandas cambiais, auxiliada por altas taxas de juros. A partir de 1999 e até os dias atuais, como o “ataque especulativo” que o real sofreu naquele ano (facilitado pela debilidade das contas externas a partir da forte valorização do real frente ao dólar), que levou inclusive à mudança do regime cambial que passou a ser de câmbio