plano de aula para aluno ssvs
Febvre e Bloch, propuseram um novo campo de atuação para a história ao criar a Escola dos Annales, conjuntamente com as ciências sociais, buscando a interdisciplinaridade, dando-lhe um caráter revolucionário e realizando uma mudança considerável no conhecimento histórico. Os defensores dos Annales, quiseram propor uma nova concepção de ciência histórica ao rejeitar a “história normal ou historiografia tradicional”, provocando então, a idéia de progresso para a história e estabelecendo um novo olhar e um novo pensar histórico. O(s) paradigma(s) criado(s) no campo da História, só tornou-se possível por meio da associação e do compartilhamento dos conhecimentos históricos com outras ciências sociais, no intuito de provocar, “uma mudança substancial ou uma descontinuidade no saber histórico”.
O estudo dos métodos e novas possibilidades para a história têm se tornado verdadeiramente importante e imprescindível, diante dos paradigmas das ciências sociais e humanas e de nossa sociedade como um todo. Algumas tentativas foram de extremo valor e buscaram dar respostas às diversas e novas demandas do pensamento historiográfico.
No século XIX, momento decisivo no sentido de definir o papel do historiador e por conseqüência da história enquanto ciência, foi possível verificar e ampliar o conceito de método das ciências naturais para investigar e verificar a verdade histórica dos fatos.
Os historicistas afirmavam que o objeto do cientista natural é infinitamente diferente do cientista social – natureza e cultura. Para a ciência da cultura teríamos elementos novos que somariam aos métodos da ciência natural, ampliando-os e os tornando viáveis para a análise histórica. A intuição, a compreensão e a empatia seriam elementos que poderiam trazer essas novas variáveis, para que fossem incorporados ao pesquisador da história.
O fato histórico a partir dessa abordagem, de história enquanto ciência da cultura, se tornando