plano de aula musculação
Este estudo piloto teve como objetivo verificar a validade da percepção subjetiva de esforço (PSE) como parâmetro para a determinação da sobrecarga de trabalho (SC) em exercícios de musculação para mulheres idosas. A amostra foi constituída por 10 mulheres na faixa etária de 59 a 84 anos (x: 65,10 + 7,65 anos). A SC para desempenhar o exercício foi determinada aleatoriamente e o sujeito realizava três séries de dez repetições (ao final o sujeito era obrigado apontar a PSE); a PSE foi considerada através de uma escala arbitrária de 0 a 10; o teste de uma repetição máxima (1-RM) foi realizado no dia seguinte à determinação da SC através da PSE; e posteriormente, foi calculada a porcentagem de 1-RM (%1-RM) baseada no escore da PSE. Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre a SC e a %1-RM para os membros superiores e inferiores.
Introdução
O nosso serviço tem previamente documentado que mulheres idosas engajadas em um programa regular de treinamento com pesos preservam a capacidade de incrementar a força muscular dos membros superiores (66,8%) e principalmente inferiores (135,2%) (41), quando o programa não for interrompido (38). Este efeito parece estar muito mais relacionado às alterações qualitativas na célula muscular do que ao aumento da síntese de proteínas contráteis (42, 43). Independente do mecanismo, o aumento da força muscular tem relação direta com a melhora na capacidade de subir escada (4,3%) e se levantar de uma posição sentado (8,9%) (37, 15). Entretanto, embora a força muscular seja uma variável importante, ainda não está claro o critério mais adequado para o controle da intensidade de esforço neste tipo de evento.
Considerações finais Embora os trabalhos desenvolvidos por Frontera et al. (21) e Fiatarone et al. (19) não sejam os primeiros a verificar os efeitos do treinamento com pesos em pessoas idosas, podem ser substancialmente considerados como os principais estudos nesta linha de pesquisa. Esses