Plano de aula matemática ensino infantil
A educação ambiental, no Brasil, se constituiu como campo de conhecimento e de atividade pedagógica e política a partir das décadas de 70 e 80 do século passado, nascendo como um campo plural e diferenciado, onde reunia contribuições de diversas disciplinas científicas, matrizes filosóficas, posições político-pedagógicas e atores de movimentos sociais (LIMA, 2009). Segundo Lima (2009), apesar dessa diversidade constitutiva, é possível perceber, em seu núcleo orientador, tendências dominantes que forjaram seu perfil e que definiram o debate e a direção da trajetória histórica, sendo que a tendência crítica é uma dessas perspectivas político-pedagógicas, propondo uma interpretação histórica e sociológica das origens sociais e políticas, influências culturais, conflitos e bases teórico-culturais, o que permite formular uma perspectiva particular de abordagem da relação entre a educação, a sociedade e as questões ambientais. A compreensão dos processos históricos é de real importância, uma vez que é da diferenciação dos campos sociais e de seu desenvolvimento no interior da sociedade que nos auxilia na compreensão de certas ações no presente, assim como a construção do futuro. Aprofundando nossa consciência e discernimento sobre os processos sociohistóricos, ampliamos nossas possibilidades de escolha e ficamos livres para agir frente à vasta e confusa oferta de informação, característica do mundo contemporâneo. A Educação Ambiental se fundamenta neste pensamento crítico, se validando este processo histórico em relação à contribuição acumulada pelo avanço da degradação do ecossistema e das próprias relação sociais, assim como o aprofundamento das desigualdades e exclusões sociais, da enganosa difusão de discursos como o desenvolvimento sustentável da educação para o desenvolvimento e da naturalização do mercado e ideologias neoliberais como referências de regulação da policrise internacional (LIMA, 2009).
2.1. CONTEXTO