PLANEJAMENTO E COTIZAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Estrutura de custos
Tão logo o roteiro esteja definido, pode-se iniciar o processo de fixação dos preços a serem cobrados. O valor final de venda deve resultar da relação entre os custos do roteiro, a lucratividade pretendida e a concorrência existente.
Ao definir os custos do roteiro, você deverá incluir todas as despesas previstas para a existência do produto oferecido, tais como: hospedagem, transporte, alimentação, serviços em geral, taxas, traslados, impostos, custos estruturais como aqueles com pessoal, custos operacionais, promocionais e de propaganda.
Considerando os efeitos da globalização, o preço do roteiro deve ser competitivo com os demais destinos alternativos existentes, ou seja, a concorrência.
Na composição do custo de um roteiro participam não apenas os aspectos financeiros, mas também as facilidades ou dificuldades para se obter informações sobre os serviços e para adquiri-los.
Depois dos custos do roteiro, devem ser definidos a margem de lucro (mark up) e o comissionamento dos canais de distribuição, que são meios utilizados para a comercialização do roteiro, como as agências, por exemplo. A margem de lucro pode ser estabelecida pelo próprio planejador ou, no caso das agências, a diretoria determina o percentual a ser aplicado ao roteiro.
A definição dos custos estruturais, da margem de lucro e do comissionamento sofre a influência de vários fatores, como as condições de mercado, a concorrência, a conjuntura econômica do país, etc.
Os custos de um roteiro podem ser diretos ou indiretos:
a) Custos diretos: locação de ônibus, barcos ou outros veículos a serem utilizados como meio de transporte para os passageiros; hotéis, serviços locais, serviços de bordo, ingressos, seguro-viagem.
b) Custos indiretos: folhetos, publicidade, folha de pagamento, encargos em geral.
A seguir são apresentadas as etapas da elaboração do roteiro entre dois ou mais destinos:
1ª etapa –