Planejamento e avaliação do ensino e aprendizagem
Assim sendo, o ato de avaliar é plenamente humano, até mesmo de modo espontâneo, fazendo parte do cotidiano de cada um de nós em todas as nossas ações.
Porém, intencionalmente, buscamos resultados planejados. Neste caso, os atos de avaliar também subsidiam a busca de resultados positivos, contudo também de forma intencional e planejada. Os atos avaliativos acompanham os modos de agir. Numa ação espontânea, ela é espontânea; numa ação intencional, ela é intencional.
Planejar significa clarear desejos, ou seja, definimos com clareza e precisão os resultados que desejamos obter. Na escola, infelizmente, planejamento tem sido sinônimo de “preenchimento de formulário”. No início do ano letivo, usualmente, as escolas, através de seus diretores, coordenadores, supervisores, exigem que seus professores façam o planejamento do ensino do ano letivo.
Então, é distribuído um formulário que contém várias colunas: objetivos, conteúdos, atividade de ensino, tempo, atividades de avaliação. Usualmente, esse formulário, na semana pedagógica, começa a ser preenchido pela coluna dos “conteúdos”, através de uma transcrição do índice do livro didático. A seguir, os objetivos são inventados em conformidade com os conteúdos, e assim por diante… Isso significa preencher formulário e não planejamento.
Planejar significa clarear o desejo do que se quer obter como resultado positivo. Sem essa clareza do que se quer, como ponto de chegada, não se chegará a lugar algum. Evidentemente que o desejo clareado necessita de ser acompanhado da