Planejamento territorial de cidades de pequeno porte – o caso de pinhalzinho – sc

As cidades de pequeno porte não tem tido um enfoque prioritário nas pesquisas, por serem menos complexas que as análises de grande e médio porte. Isso tem resultado em deficiências de referências tanto teóricas como metodológicas e em planejamentos urbanos e planos diretores genéricos para estas cidades. Um exemplo disso é Pinhalzinho que possuindo particularidades do estilo de vida do interior, com os seus 16.335 habitantes, é classificada como uma cidade de pequeno porte. Colonizada devido ao cultivo de terras e a extração de madeira, as características de ocupação do território trouxeram graves conseqüências para a questão ambiental, por causa do desmatamento predatório.
Com uma expansão urbana desordenada a cidade vem sofrendo prejuízos econômicos e ambientais, sendo assim será possível o desenvolvimento de diretrizes de crescimento e ordenamento territorial que valorizem a identidade e qualidades ambientais, culturais e sociais da cidade. Um município formado por fragmentos foi classificado em matriz, elemento predominante na paisagem, toda a área de uso antrópico, rural ou urbano. As manchas, superfícies homogêneas não lineares, considerados pequenos fragmentos de vegetação remanescente na zona rural, nativa ou de reflorestamento e por ultimo os corredores, forma estreita e longa, e se difere ao longo do curso d’água. A estrutura da paisagem natural nas áreas rurais se encontra bem degradada, então para isso o governo municipal propõe manutenção dessas manchas, tanto nativas quanto de reflorestamento. Devido às atividades agrícolas e pecuárias e a ausência de saneamento ambiental, parcela dos mananciais hídricos do município encontra-se contaminada. As áreas de preservação permanente urbanas estão degradadas e insuficientes, principalmente as matas ciliares. A partir disso vem sendo elaborado um plano diretor participativo para a preservação permanente urbana ao longo dos córregos e nascentes, e a preocupação com a geração de espaços livres nos novos