Planejamento familiar como defesa ao mundo de violência
Está comprovado cientificamente que o planejamento familiar, ajuda na redução da violência, pois uma criança que recebe todas as condições básicas de sobrevivência como saúde, educação e moradia dificilmente entram para o mundo do crime. Além disso, o planejamento familiar evita o aborto e abandonos.
Segundo à uma pesquisa realizada pela fundação Getúlio Vargas divulgada em matéria no site Globo.com. “A gravidez indesejada é uma causa muito mais importante dos crimes violentos no Estado de São Paulo do que a desigualdade ou outros indicadores econômicos. Esta é a conclusão de um trabalho do economista Gabriel Hartung, em etapa final de elaboração. O estudo foi realizado como base na análise estatística de dados demográficos e econômicos de 643 dos 645 municípios de São Paulo.
Os resultados mostram que uma queda no número de crianças vivendo com mães solteiras diminuiria a taxa de homicídios três vezes mais do que reduções idênticas na desigualdade e quatro vezes mais do que uma aceleração equivalente do crescimento econômico.
Assim, uma queda de 10% no número de filhos criados por mães solteiras e pais ausentes provocaria uma redução de 5,1% na taxa de homicídios. Já uma diminuição de 10 % na desigualdade reduziria a taxa de homicídios em apenas 1,7 %. E uma aceleração de 10 % no ritmo de crescimento econômicos teria uma efeito de 1,2% sobre os homicídios.
Segundo o pesquisador, o trabalho aponto o controle de natalidade como instrumento fundamental para o combate à criminalidade no Brasil.” A Constituição da República Federativa do Brasil, no seu artigo 226, § 7°, refere:
Art. 226: A família, base da sociedade tem especial proteção do Estado.
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada