Assistência ao idoso
O estudo parte do conceito de violência desse grupo etário e que se manifesta de três formas: estrutural, interpessoal e institucional, a identificação de sinais de violência contra idosos é frequentemente negligenciada no atendimento à saúde, quer pela dificuldade em identificá-las quer pela ausência de suporte formal para auxiliar tanto idosos agredidos quanto profissionais. De acordo com a Lei nº 10.741/2003, art. 19, está previsto que os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos aos idosos são de notificação obrigatória, é preciso buscar estratégias para fortalecimento das políticas que promovam prevenção dessas violências, por meio de educação em saúde com os familiares e estimulando uma rede de proteção à pessoa idosa, na atualidade o aumento da expectativa de vida somado à diminuição da taxa da natalidade, trouxe um aumento da população idosa há uma estimativa que, em 2025 o número de idosos chegará a 32 milhões, o que tornaria o Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sexto país com a população mais envelhecida do mundo, o número de pessoas idosas com mais de 60 anos, já corresponde a mais de 12% da população mundial e até ao meio do século chegará a 20%, um em cada 10 habitantes do planeta já tem mais de 60 anos, quase 40% são pessoas com 80 anos e mais, a violência contra os idosos vem sendo discutida, cada vez mais, em todos os espaços institucionais e na sociedade em geral, pois ainda se apresenta sob o manto da ocultação, manifestando-se sob diversas formas, como abuso físico, econômico, financeiro, sexual, psicológico, abandono, negligência, ameaça e outros, o convívio de idosos com gerações diversas e com necessidades variadas, pode gerar desconforto em níveis insuportáveis facilitando a ocorrência de violência, o fato de o idoso ter sido um sujeito economicamente ativo e nessa fase da vida se encontrar fora do mercado de trabalho, torna-o dependente sob vários aspectos, econômico, familiar, etc...,