resumo de humanidade e animalidade de Tim Ingold
O autor inicia enunciando qual o peculiar tema de estudo da antropologia, que é o estudo da humanidade. Porém dizer o que é o objeto de estuda da antropologia é mais fácil do que imaginar como deve ser construída uma ciência da humanidade. Primeiro poderia se pensar nas condições do Homo Sapiens não passando de mais uma espécie dentro de outros milhares, só mais um animal, e ainda por cima, uma espécie relativamente jovem. Ou também se pode compreender a humanidade levando em consideração a capacidade humana de criar a partir de seu pensamento e suas ações, determinando assim o Homo Sapiens como uma espécie em particular distinta entre outras ramificações. Diante dessa questão ambígua, ou seja, o que a humanidade é, ou deveria ser, o autor argumenta que a melhor maneira de demostrar essa diferença é examinar pela qual as noções de humanidade e de ser humano determinaram, e foram, por sua vez, determinadas, pelas ideias acerca dos animais. Argumenta de como todo o pensamento ocidental acerca dos conceitos de “humano” e de “animal’ estarem cheios de associações, repletos de ambiguidades e sobrecarregados de preconceitos intelectuais e emocionais, e isso desde os clássicos até hoje. Cada geração reconstrói sua concepção própria de animalidade como uma deficiência de tudo o que apenas nós, os humanos, supostamente temos, inclusive a linguagem, a razão, o intelecto e a consciência moral. Dessa forma com objetivo de estudar essas questões bem como aas ambiguidades em torno do tema, o autor, divide seu artigo em três partes. Na primeira ele se propõe a analisar a definição de homem como espécie animal, compreendendo todos os indivíduos que pertencem à categoria biológica de Homo sapiens. Na segunda parte do artigo, ele, introduz um significado alternativo de ser humano, como condição de animal. Que se manifesta numa aparente e inesgotável riqueza e diversidade de formas culturais,