Planejamento estratégico governamental

1. Estabeleça a diferença entre Planejamento Estratégico Situacional e Planejamento tradicional. Aponte as características principais de cada um.
O planejamento tradicional é muito normativo chegando a ser até mesmo autoritário, pois prega esta forma é a única maneira de conceber o planejamento. Possui como características o conhecimento fechado, o diagnóstico da realidade em “leis” e o controle total dos recursos.
Já o planejamento estratégico situacional (conhecido como o “método PES do Carlos Matus”) propõe outro método que leva em conta o caráter situacional e estratégico que “deveria” possuir o planejamento. Faz crítica ao planejamento tradicional e à sua própria epistemologia, buscando atingir resultados relevantes, a partir de categorias como ator social, teoria da ação social, produção social e conceitos como o de situação e o de momento. Possui como características: o conhecimento aberto; vários diagnósticos da realidade; reconhece que os atores em situação de governo não têm o controle total dos recursos exigidos por seus projetos; possui recursos escassos econômicos, de poder, de conhecimento e de capacidade de organização e gestão; a ação humana é intencional e o jogo social é sempre de “final aberto”.

2.De que forma o Planejamento Estratégico Governamental auxilia na transformação rumo ao Estado Necessário?
O PEG é um instrumento flexível que pode apresentar soluções mais rápidas e eficientes para atender as demandas da população. Dá subsídios para os gestores públicos prepararem um bom plano de acordo com a realidade da população e com isso ter retorno mais positivo, isso é o esperado. A aplicação do PEG é um enorme desafio, pois depende da vontade política dos governantes. Mas, nem por isso pode ser deixado de lado, devendo ser colocado em prática na busca do Estado Ideal.
Partindo da suposição que nunca será possível tratar todos os problemas existentes ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade, uma análise pode mostrar que medidas