Planejamento de um programa educativo

Planejamento de um Programa Educativo

Os programas de educação alimentar devem ter um planejamento sistemático “sob medida” para cada situação problema e população-alvo, elaborados com vistas a uma mudança de práticas alimentares. Se um indivíduo, por exemplo, uma gestante, não costuma tomar leite, prejudicando tanto a sua saúde quanto a formação de seu filho, o programa educativo pode ser planejado para corrigir a situação, ou seja, conseguir que esta gestante adote a prática de tomar leite. Para que essa mudança de prática ocorra, diversas estratégias deverão ser utilizadas, como discutir com a gestante sobre a importância e a necessidade de tomar o leite, sobre as conseqüências de não ingerido; apresentar as vantagens do consumo deste alimento para ela e para a formação do bebê; ensina-la a preparar receitas a base de leite, etc. Se ao final do processo educativo foi obtida a mudança do comportamento esperado, podemos dizer que atuamos sobre o comportamento do indivíduo, modificando-o. Para que haja um planejamento correto e efetiva orientação para educar o comportamento alimentar, devemos associar os seguintes itens: - DIAGNÓSTICO: descobrir os problemas a serem solucionados naquela coletividade a que se destina a orientação. - OBJETIVOS: determinar o que deve ser modificado, baseado no diagnóstico. - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: determinar os assuntos a serem abordados no programa para que as informações orientadas contribuam no sentido de condicionar as mudanças do comportamento alimentar positivamente. - ESTRATÉGIA: o que será feito através de um conjunto de métodos e recursos utilizados para que a informação seja absorvida de modo lógico e didaticamente, coerente, para refletir na educação alimentar. - AVALIAÇÃO: verifica se os objetivos do programa foram atingidos ou não.

Para haver um diagnóstico preciso, há necessidade de conhecer a população-alvo. Para obter as informações necessárias devemos pensar nos processos de