Placas Tectônicas
O quadro seguinte ilustra os tipos de limites entre placas tectónicas geradores de actividade sísmica interplaca, assinalada na figura 1 pelas letras A a F.
1- LIMITES CONVERGENTES: Correspondem a zonas de fossas em que uma placa oceânica mergulha sob outra e se verifica a destruição da placa litosférica que mergulha. Por esta razão, esta zona é também chamada de zona de subducção.
Na convergência oceano-continente, a placa oceânica, mais densa, mergulha sob a placa continental, menos densa. As rochas que compõem a litosfera oceânica, mergulham no manto (astenosfera), fracturando-se e fundindo (sob a influência de altas pressões e temperaturas) até se transformar em magma.
É um exemplo deste tipo de convergência a cordilheira dos Andes, que resulta da convergência da placa do Nazca (placa oceânica) com a placa sul
Americana (placa continental).
Montanhas, como os Andes, que resultam não só do enrugamento de rochas da crosta continental, mas também, de actividade vulcânica associada à subducção, denominam-se arcos vulcânicos.
Fenómenos geológicos: Subducção, sismos, vulcanismo e deformação de rochas. Quando os bordos de duas placas continentais colidem resulta uma compressão e o material rochoso de ambos, resistindo à subducção é comprimido sendo dobrado e levantado originando cadeias de montanhas.
A Índia, ao que tudo indica, terá sido um continente independente que colidiu com a Ásia; deste choque resultou a formação dos Himalaias. Ainda hoje esta placas se empurram mutuamente (1 a 2 cm por ano), originando tensões que explicam os sismos do Nepal, da China, do Afeganistão, …
Fenómenos geológicos: Sismos e deformação de rochas.
Quando duas placas oceânicas colidem, a mais densa mergulha sob a menos densa, sofrendo subducção. Desenvolvem-se, também fenómenos sísmicos e vulcânicos. Da actividade vulcânica originam-se,
com
frequência,
ilhas
alinhadas
paralelamente à direcção da fossa,