PIPETAGEM E MICROPIPETAGEM
INTRODUÇÃO
A técnica de pipetagem, como a própria expressão sugere, é realizada com o auxílio de pipetas, instrumentos volumétricos utilizados para a transferência de certos volumes, de modo preciso, sob determinadas temperaturas.
A pipetagem consiste em aplicar uma pressão negativa na abertura superior da pipeta para a sucção de líquidos.
Pipetas
Existem dois tipos de pipetas: graduadas e volumétricas.
As pipetas volumétricas possuem uma dilatação no centro do corpo, que a torna mais precisa e possui apenas uma opção de volume, o volume total.
As pipetas graduadas são as mais comuns e possuem uma graduação indicativa do volume. Na parte superior da pipeta estão informações auxiliares como: volume total da pipeta, qual volume corresponde cada traço da graduação e temperatura máxima que pode ser submetida.
Micropipetas
As micropipetas também chamadas de pipetas automáticas são utilizadas para volumes pequenos, em torno de 1 a 1000ul (microlitros). Existem micropipetas para diversas faixas de volume e usam ponteiras descartáveis para cada pipetagem. Existem as micropipetas monocanal que utilizam uma ponteira de cada vez e micropipetas multicanal que são usadas para trabalhar em microplacas ou tiras de microtubos, com várias ponteiras (em geral de 8 a 12) de cada vez.
Técnicas de pipetagem
A pipetagem deve ser feita em temperatura ambiente, pois, se for feita em alta temperatura pode causar uma expansão no vidro, dando um resultado errado, ou quando o liquido esfriar ele pode evaporar e parte da solução será perdida.
Ao pipetar uma solução sempre se enche a pipeta até seu volume máximo e então é feita a dispensa do líquido até ao volume desejado. O operador deve olhar de frente para a marcação, em linha reta, para verificar se o volume está na marcação. Quando um líquido está em um recipiente cilíndrico ele não fica em linha reta, há uma espécie de