pintor que escrevia
Foi amor à primeira vista, li ele em um tarde, realmente a história soube me prender ao livro, me deixando curiosa e querendo terminar logo de lê-lo para descobrir o desfecho de tudo. Achei que a autora escreve muito bem, de uma maneira clara, que fica difícil não entender o que ela quer dizer a cada página. É o primeiro livro que leio da autora Letícia Wierzchowski e agora pretendo ler outros, sua escrita é de uma maneira muito envolvente com o leitor. A obra aborta sobre um pintor que acaba se suicidando sem ninguém saber o real motivo, e que era extremamente apaixonado por sua esposa Amapola. Duas décadas depois de sua morte a viúva contrata um marchand para olhar as obras dele e avalia-las para vender, já que elas ficaram esquecidas na casa onde o pintor se suicidou. O que o marchand descobri é que o pintor escrevia atrás de suas telas, cada uma delas com um pouco dos seus sofrimentos, que até então ninguém sabia, e a cada obra o marchand se surpreende mais com as revelações atrás de cada quatro pintado. Então a cada pouco ele vai descobrindo algo, que no fim sempre deixa a pergunta: porque Marco sofria tanto por amar sua mulher? Até que então ele acaba achando uma carta do pintor que contava seu tormento. Ele era irmão de Amapola, e sempre soube disso, pois sua sogra lhe fez uma proposta de que ele poderia se casar com a irmã se lhe dessem netos. Amapola perdeu seus filhos, e nunca sabia porque, mas Marco sempre soube de tudo e sofria a cada dia com a escolha que tinha feito, e também por guardar esse segredo que nem sua mulher, irmã, sabia. Me comovi quando descobri no fim porque ele havia se matado, e a autora